terça-feira, 13 de abril de 2010

Importações ampliam déficit comercial dos EUA


O aumento nas importações de bens de consumo e outros produtos ampliou o déficit comercial dos Estados Unidos em fevereiro para 39,7 bilhões de dólares, mas o déficit bilateral com a China foi o mais baixo em quase em um ano, mostrou um relatório do governo nesta terça-feira.

A maior demanda norte-americana impulsionou as importações em 1,7 por cento durante o mês, para 182,9 bilhões de dólares. As exportações subiram somente 0,2 por cento, para 143,2 bilhões de dólares, mas ainda foi o melhor valor desde a crise financeira em outubro de 2008.

Analistas esperavam que o déficit comercial dos EUA crescesse em fevereiro para cerca de 38,5 bilhões de dólares. O Departamento do Comércio do país reduziu sua estimativa para o déficit de janeiro para 37 bilhões de dólares.

A quantidade de importações de bens de consumo como produtos farmacêuticos, eletrônicos, brinquedos e roupas, e de serviços estrangeiros como viagens, foi a maior desde outubro de 2008. As importações de suprimentos à indústria e de materiais foram as maiores desde novembro de 2008.

As importações vindas da China caíram 7,2 por cento em fevereiro, para 23,4 bilhões de dólares, o menor nível desde maio de 2009. O déficit comercial dos EUA com o gigante manufatureiro asiático encolheu para 16,5 bilhões de dólares, o menor desde março de 2009.

A diminuição do déficit comercial pode dar tempo adicional para o presidente Barack Obama persuadir a China a elevar o valor da sua moeda, antes que parlamentares norte-americanos ponham em prática a ameaça de aprovar uma lei de tarifas adicionais a Pequim.

Os dados mensais da China mostraram no sábado que o país teve déficit comercial de 7,24 bilhões de dólares em março, a primeira vez que sua balança esteve no vermelho desde abril de 2004.

A importação norte-americana de petróleo em fevereiro foi a menor desde fevereiro de 1999. O preço médio do petróleo importado caiu quase um dólar desde janeiro, para 72,92 dólares o barril, mas subiu 85,9 por cento desde fevereiro do ano passado.

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