quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CURSO APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES



CURSO APRENDA A INVESTIR NA BOLSA
Data: 10 e 11 de setembro
Horário: 19h
Local: Vestra. Ed. Maruanã

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Bolsa de Valores para curiosos e iniciantes


Por: Pamela Porfírio



Bolsa de valores é algo que desperta a curiosidade de muitos, mas ainda é encarada como algo “de outro mundo”, mas o economista Luis Roberto Arruda, garante que é algo sem nenhum segredo e definiu ações com um conceito muito simples: “São pedaços da empresa e quando eu compro uma ação, estou me tornando sócio daquela empresa. Se eu compro uma única ação eu sou o minoritário, o menor sócio daquela empresa, mas tenho os mesmo direitos e deveres dos outros sócios.” Para desmistificar o assunto, Luis Roberto vai além, diz que “a Bolsa na verdade é um barracão, uma feira e lá estão expostos os produtos que você quer comprar. A vantagem da Bolsa é que não preciso acumular muito dinheiro para começar a ter uma empresa, pois o sonho de inúmeras pessoas é trabalhar para construir uma empresa própria, mas pra quê? Eu posso investir nas grandes empresas, tornar-me sócio delas, vou ganhar quando tiverem lucros ou quando valorizarem. Então todo mês eu posso comprar ações, e aonde eu vou? Na minha feira, que é a Bolsa de Valores, e escolho se invisto na Petrobrás, na Vale do Rio Doce, na Natura, etc. A mesma coisa de procurar uma feirinha e comprar melancia, banana, laranja. Basta fazer o cadastro, transferir o dinheiro e começar a comprar. Hoje existem ações que valem centavos e as pessoas precisam saber disso.”


O mercado acionário atrai muito a atenção das pessoas, mas elas precisam se preparar. Assim como qualquer outro investimento, como a soja, boi, imóveis, ações também devem ser encaradas com esse grau de interesse, é preciso estudar, fazer o curso, buscar informações e buscar uma acessória com profissionais da área, aí sim fazer seus investimentos com maior segurança. A Bolsa não deve ser encarada como cassino, é um investimento e deve ser encarada dessa forma, pois é aqui que muitos erram e perdem dinheiro.


Existem duas formas básicas de se ter lucro com ações: com sua valorização ou com proventos dessa ação. No primeiro caso, com um exemplo fictício, imaginemos que o investidor compre uma ação de R$ 10,00. Após dois meses, essa ação passe a valer R$ 15,00. Por quê? Porque a empresa se valorizou, mostrou ter bons fundamentos, muitas pessoas procuraram adquirir essa ação também e como conseqüência ela teve seu valor aumentado e o investidor já ganhou com a valorização da ação no mercado. Ocorre também o lucro através de proventos. Considerando o conceito exposto mais acima, uma ação é o menor pedaço de uma empresa, logo você torna-se sócio dela ao ser seu acionista. Então, se a empresa tem lucros, ela deve pagar parte proporcional desse lucro, isso chama-se dividendos. Além de dividendos há também muitas outras formas de proventos que compõem o retorno sobre os investimentos, o lucro.


Luis Roberto alerta que esse tipo de investimento não e não pode ser encarado com imediatismo, nem como jogo, mas é preciso entender que se trata de um investimento de longo prazo e como todo investimento é preciso ser encarado com a mesma seriedade. As pessoas que buscam imediatismo são aquelas que perdem dinheiro na Bolsa. O correto é se preparar hoje e pensar: quanto eu quero ter daqui a trinta ou quarenta anos? Para o economista, se a Bolsa for trabalhada dessa forma ela deixa para trás o CDC, imóveis ou poupança. O que ele aconselha é: comece a investir! Estude, planeje-se, prepare-se, pesquise, desmistifique isso e projete seu futuro. O mais interessante é que as ações valorizam em juros compostos, por exemplo: foi investido R$1.000,00 e com a valorização a ação passa a valer R$1.200,00. Os juros incidentes que trarão os próximos lucros recairão sobre os R$1.200,00 e não mais em cima de R$1.000,00, é em forma de progressão geométrica, juros sobre juros. Então, quanto mais capital investido, mais rápida será a progressão, por isso não compensa retirar o capital investido, mas sim, investir sempre mais e de forma inteligente, estratégica, assim as futuras progressões serão sempre crescentes e acumulativas. Se ainda assim você quiser tirar o capital é perfeitamente possível, basta vender as ações e entre dois ou três dias o dinheiro estará na sua conta, ele é seu e só você pode mexer nele.


Seguindo o conselho do economista, quem quiser estudar o tema, a empresa Vestra Investimentos oferece cursos e palestras para iniciantes, acesse www.vestra.com.br e informe-se.


Fonte: UniversitariosMT

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nas asas da especulação


A fusão entre a brasileira TAM e a chilena LAN, anunciada em uma cabalística sexta-feira 13, gerou a maior empresa aérea da América Latina e representou um dos maiores negócios do ano.


Arremetida: notícia da fusão saiu no fim da tarde do dia 13 de agosto e causou
uma alta de mais de 30% nas cotações da TAM PN

Negócios desse porte costumam tumultuar o mercado financeiro, não apenas pelos expressivos valores envolvidos, mas também porque as duas empresas envolvidas possuem ações negociadas na bolsa de valores. Não por acaso, os papéis da TAM apresentaram uma movimentação incomum no dia em que a transação foi divulgada.

Do início do ano até a véspera do anúncio, foi negociado em média um milhão de ações preferenciais da TAM por dia, representando um giro financeiro de R$ 32 milhões. No dia do comunicado, o giro financeiro subiu oito vezes, para R$ 265 milhões. No pregão seguinte, a segunda-feira 16, o giro avançaria novamente para R$ 610 milhões, 18 vezes mais do que a média.

Foi uma movimentação tão atípica que chamou a atenção do mercado e levantou algumas suspeitas – até agora, repita-se, apenas suspeitas. Dados obtidos pela DINHEIRO indicam que as corretoras líderes na negociação de papéis da TAM na sexta-feira 13 foram a BTG Pactual, a Credit Suisse e a CS Hedging Griffo, as duas últimas pertencentes ao mesmo grupo.

No caso do BTG Pactual, dois dados são relevantes. O primeiro, o fato de o controlador do banco, André Esteves, ser membro do conselho de administração da TAM, desde 2009. O segundo é que seu banco assessorou a TAM na operação com a LAN.


"Não compramos nada. Isso é sério no Brasil, dá cadeia"

André Esteves, do BTG Pactual

Pode ser uma mera coincidência, mas a movimentação foi tão alta que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o xerife do mercado – que tem como função investigar casos atípicos –, emitiu uma nota informando que passaria a analisar a operação.

Ainda que seja o procedimento padrão da CVM em qualquer fusão, no caso da TAM isso revela a atenção que a operação levantou no mercado. Consultado, o Credit Suisse presidido por Antonio Quintella não fez comentários, informando que o analista responsável pelo acompanhamento das ações da TAM não estava disponível.

No caso do BTG Pactual, o controlador rechaçou qualquer especulação sobre condutas irregulares do banco. “Todos os fundos do BTG Pactual estavam proibidos de negociar ações da TAM”, disse Esteves com exclusividade à DINHEIRO. “Não compramos nada, isso é sério no Brasil, dá cadeia.” Por meio de sua assessoria, o banco informou também, em um e-mail enviado à DINHEIRO, que “a corretora do BTG Pactual simplesmente executa ordens de compra e venda de papéis feitas por seus clientes”.


O BTG não informa quais clientes enviaram as ordens. Podem ser fundos de investimento, podem ser investidores de alto poder aquisitivo, podem ser empresas controladas por executivos do mercado financeiro e localizadas em paraísos fiscais, a salvo das perguntas indiscretas da CVM. O fato é que as operações da sexta-feira 13 geraram ganhos expressivos para os investidores que se anteciparam à notícia da fusão. Nesses momentos, muitos investidores costumam comprar ações para aproveitar-se do interesse pela nova empresa.

Espera-se que, unidas, duas empresas grandes tenham economias de escala, obtenham ganhos de sinergia e exibam lucros maiores depois de algum tempo. Assim, não surpreende que o interesse dos investidores tenha feito as ações da TAM subir mais de 30% no dia do anúncio.

As três corretoras intermediaram compras e vendas de 3,4 milhões de ações da TAM, 40% dos negócios do dia. As compras superaram as vendas em 1,46 milhão de ações nas três corretoras (volte a página e observe o gráfico). A animação continuou na segunda-feira 16. Nessa data, primeiro pregão após a confirmação oficial da criação da Latam, as três corretoras intermediaram a negociação de 5,1 milhões de ações PN da TAM.


A diferença foi que, desta vez, os clientes pediram para vender. As vendas superaram as compras em 607 mil ações, segundo uma pesquisa realizada no sistema de informações de mercado Datatrader com exclusividade para a DINHEIRO (observe, de novo, o gráfico).

Na sexta-feira 13, boa parte das ordens foi enviada durante a manhã e o começo da tarde, antes que a fusão fosse divulgada ao mercado. Os clientes das corretoras compraram as ações por preços entre R$ 28 e R$ 29 em média, sendo que, no fim do dia, esses papéis já valiam R$ 36.

Na ponta do lápis, quem comprou de manhã e vendeu no fim da tarde embolsou um lucro de 28% antes de acabar de digerir o almoço. A valorização foi tão expressiva que chegou a alterar a classificação dos fundos de ações – o fundo Humaitá Value, que amargava uma perda de 10% no ano, reduziu sua baixa para 4%.

A bonanza também chegou aos fundos do Credit Suisse – um deles, o Credit Suisse Cabra FI, amargava uma leve queda até o dia 12 de agosto. A partir do dia 13, a rentabilidade do fundo passou para o azul, algo nada desprezível em um ano tão ruim para as ações como um todo.

Até o dia 6 de agosto, segundo dados publicados pela CVM, o fundo não possuía ações da TAM em sua carteira – tinha ações da concorrente Gol. No entanto, nem todos os nomes das empresas em que o fundo investia são divulgados.

Pode ser que todos esses fatos sejam meras coincidências. Conglomerados financeiros de grande porte, como o Credit Suisse e o BTG Pactual, realizam inúmeros negócios ao mesmo tempo e existe a possibilidade de que as negociações frenéticas das corretoras não tenham relação com o fechamento do negócio.

No entanto, mesmo concedendo-se aos bancos o benefício da dúvida (ou da coincidência), cabe comparar sua atitude com a do J.P. Morgan, que assessorou a LAN. Na véspera, no dia e no dia seguinte, o banco – coincidentemente – não negociou ações da TAM.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

CURSO MERCADO DE OPÇÕES NA VESTRA



DATA: 31 A 2 DE SETEMBRO

HORÁRIO: 17H

LOCAL: VESTRA - AV HISTORIADOR RUBENS DE MENDONÃ, 1894 -
ED. MARUANÃ - 14º ANDAR - BOSQUE DA SAÚDE

INFORMAÇÕES: (65) 2123-4000 | www.vestra.com.br

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

RESUMO DO DIA

Iniciamos uma nova semana, mas o humor continua refletindo a volatilidade. Com uma agenda de indicadores econômicos carregada nos próximos dias, era de se esperar um fôlego maior e investidores voltando as compras. Algumas notícias divulgadas hoje foram positivas, mas, infelizmente, as preocupações sobre a recuperação global ainda circulam nas rodas de negócios arrefecendo qualquer ímpeto de alta. Justamente foi isso que aconteceu com o Ibovespa, que abriu em alta e foi perdendo forças no decorrer do pregão. Nos Estados Unidos, as bolsas deram continuidade as quedas da semana passada.

Nos EUA, notícias sobre fusões e aquisições animaram os investidores logo nos primeiro negócios. Entre os poucos indicadores econômicos de relevância divulgados hoje, estava o índice regional de atividade elaborado pela divisão do FED em Chicago, que ficou levemente acima das expectativas, mas não foi suficiente para sustentar o otimismo dos negócios no país.

Na Europa, dados divulgados hoje mostraram que os consumidores nos 16 países que usam o euro se tornaram significativamente menos pessimistas em agosto, embora o índice que meça o nível de atividade da região (PMI – Índice de Produção Manufatureira) tenha desacelerado entre os meses de julho e agosto. Por lá, as bolsas aproveitaram as notícias positivas e fecharam em alta.

Por aqui, o boletim Focus mostrou que a maioria dos economistas ouvidos pelo Banco Central reduziu suas projeções para a inflação deste ano. O IPCA projetado caiu de 5,19% para 5,10%. Já as projeções para o crescimento do PIB de 2010 subiram levemente, de 7,09% para 7,10%.

No mercado corporativo brasileiro destaque para a Vale que ajudou a puxar a queda do Ibovespa. Ao contrário dos ganhos robustos apurados pelas principais mineradoras no exterior, as ações PNA e ON da mineradora brasileira caíram fortemente. Pesou sobre os papéis da companhia a notícia de que a gigante nacional do minério de ferro, juntamente com a chinesa Sinochem, contataram a canadense Potash, que luta contra uma oferta hostil de aquisição da BHP Billiton, sobre a possibilidade de eventuais negociações entre as companhias.

No topo dos destaques de ganhos do Ibovespa estava Brasil Ecodiesel ON, ainda refletindo os recentes rumores de que a companhia seria alvo de aquisição