sexta-feira, 30 de abril de 2010

Carteira Teórica Ibovespa


A terceira prévia para a carteira teórica do Ibovespa manteve as empresas que estavam na segunda prévia, divulgada no dia 16 de abril. A nova composição do Ibovespa, válida a partir da próxima segunda-feira, dia 3, irá vigorar até agosto.

SAIBA O QUE É O IBOVESPA:

O Índice Bovespa (Ibovespa) é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. É formado pelas ações com maior volume negociado nos últimos meses. O valor atual representa a quantia, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações, constituída em 2 de janeiro de 1968, a partir de uma aplicação hipotética. Atribuiu-se o valor-base de 100 a um lote-padrão cujo carteira se avoluma sem receber mais nenhum aporte, com o acréscimo exclusivo de proventos gerados pelas ações que compõem o lote-padrão tais como a reinversão de dividendos, exercício de direitos e recebimento de bonificações.

Na Bovespa, os investidores podem negociar ações de aproximadamente 500 empresas diferentes. Para se ter um indicador que represente de forma fiel e eficiente o comportamento do mercado, foi criado o Ibovespa. Trata-se da formação de uma suposta carteira de investimentos que, ao final de 2008, é composta de 66 ações retratando a movimentação dos principais papéis negociados na Bovespa, representando não só o comportamento médio dos preços mas também o perfil das negociações - do mercado à vista - observadas nos pregões.

Estas ações, em conjunto, representam 80% do volume transacionado nos doze meses anteriores à formação da carteira. Como critério adicional, exige-se que a ação apresente, no mínimo, 80% de presença nos pregões do período. Portanto, o critério de corte é a liquidez do papel.

Para que sua representatividade se mantenha ao longo do tempo, a composição da carteira teórica é reavaliada a cada quatro meses. Essa reavaliação é feita com base nos últimos 12 meses onde são verificadas alterações na participação de cada ação.

O índice é calculado em tempo real, considerando instantaneamente os preços de todos os negócios efetuados no mercado à vista com ações componentes de sua carteira (lote padrão) e é divulgado pela Bovespa, podendo ser acompanhado on line.

LOJAS RENNER


A Lojas Renner registrou lucro líquido de R$ 37 milhões no primeiro trimestre de 2010, um crescimento de 239% na comparação com o mesmo período de 2009.

O Ebitda foi de R$ 77 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 82% ante o mesmo intervalo do ano passado, elevando assim sua margem operacional de 11,6% no 1T09 para 17,4% no atual resultado.

Por sua vez, a receita líquida total da companhia cresceu 21%, para R$ 506 milhões no primeiro trimestre de 2010. O indicador de vendas mesmas lojas atingiu 15,1% no 1T10, patamar alto não só para a empresa, mas para o setor como um todo.

O resultado apresentado pela Renner nesse trimestre veio POSITIVO em nossa visão, fruto não só do crescimento das receitas, mas também pela significativa melhora no resultado financeiro e forte controle das despesas, elevando sua margem operacional para patamares muito fortes.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Custo do crédito cai em março, antes de alta da Selic


O custo médio dos empréstimos bancários e a inadimplência recuaram ligeiramente em março no Brasil, mas números preliminares do Banco Central sobre as duas primeiras semanas de abril já apontam um aumento das taxas médias cobradas pelos bancos, em meio a expectativas de que o Copom elevaria a Selic esta semana.

No mês passado, o juro médio nos empréstimos com recursos livres, desvinculados de programas governamentais, recuou 0,1 ponto, para 34,2 por cento ao ano --menor patamar desde dezembro de 2007. Nos primeiros 15 dias de abril, contudo, essa taxa já tinha voltado a 35 por cento.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo BC.

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic na quarta-feira em 0,75 ponto percentual, para 9,50 por cento ao ano, em o que está sendo visto pelo mercado como o início de um ciclo de aperto monetário. O movimento já tinha sido antecipado pelo mercado futuro.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, não quis especular sobre a tendência para o custo dos empréstimos diante desse quadro.

"Isso vai depender dos próximos movimentos da política monetária, que eu desconheço", afirmou Lopes a jornalistas, acrescentando que as taxas cobradas pelos bancos também são influenciadas por mudanças no spread bancário.

Em março, o spread, que mede a diferença entre o custo de captação dos bancos e os juros cobrados dos clientes, caiu 0,2 ponto, para 24,1 pontos percentuais.

O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil, incluindo recursos livres e direcionados, cresceu 1,1 por cento em março, para 1,452 trilhão de reais. O volume equivale a 45 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), mesmo patamar registrado desde novembro.

Os dados mostraram ainda que as novas concessões de crédito caíram 2,6 por cento no mês passado, considerando a média diária, e a inadimplência diminuiu levemente para 5,2 por cento, ante 5,3 por cento em fevereiro.

Entre as pessoas jurídicas, a inadimplência caiu 0,1 ponto, para 3,6 por cento, enquanto a queda para as pessoas físicas foi de 0,3 ponto, para 7 por cento.

"A inadimplência pode continuar caindo", afirmou Lopes, destacando a forte alta do indicador no ano passado, por conta da crise global, quando chegou alcançou 5,9 por cento.

NATURA


A Natura Cosméticos registrou lucro líquido consolidado no primeiro trimestre deste ano de R$ 141,6 milhões, o que representou um crescimento de 2% sobre igual período de 2009. A receita líquida da companhia no período avançou 21,7%, para R$ 1,014 bilhão. A geração de caixa, medida pelo Ebitda, somou R$ 243,5 milhões entre janeiro e março, significando um incremento de 29,5% em comparação ao mesmo intervalo do ano passado. Por sua vez, a margem Ebitda no período aumentou 1,4 ponto porcentual, para 24%.

Dentre as operações da empresa, a brasileira (93% da receita líquida) segue reportando os melhores resultados, enquanto as demais operações em implantação em uma série de países da América do Sul e Central seguem reportando geração de caixa negativa.

Analisando os resultados consolidados da Natura, observamos um bom controle das despesas operacionais, aliada a um bom crescimento de receitas, que combinados acabou melhorando a margem operacional da companhia. Sendo assim, classificamos como POSITIVO o resultado de Natura.

Adicionalmente, o Conselho de Administração da Natura aprovou ontem a realização da quarta emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações da companhia, no valor total de R$ 350 milhões. As 350 debêntures, em série única, com valor nominal unitário de R$ 1 milhão, serão emitidas em 26 de maio deste ano.

As debêntures terão prazo de 36 meses, a contar da data de emissão, e serão remuneradas semestralmente em 109% das taxas médias diárias do DI de um dia, "over extra grupo". Segundo a Natura, os recursos captados por meio da oferta restrita serão destinados ao alongamento do prazo médio das dívidas da empresa.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Rápidas - Boi

Preços estáveis com demanda concentrada no traseiro

Os preços da carne bovina no atacado seguem estáveis, mas observa-se dificuldade no escoamento de dianteiros e ponta de agulha para o varejo. A demanda é concentrada nos cortes mais nobres, dessa forma o traseiro segue mais firme. A alta esperada para o início de maio pode ser menor devido ao aumento na oferta.

terça-feira, 27 de abril de 2010

BB e Bradesco querem criar bandeira de cartões


O Banco do Brasil e o Bradesco anunciaram nesta terça-feira memorando de entendimento para a criação de uma bandeira brasileira de cartões e integração de parte de suas operações no setor.

As instituições informaram ainda que estão estudando a possibilidade de transferir suas participações acionárias detidas na Cielo para a nova empresa que será criada para gerir as operações com cartões.

Se a operação avaliada for concluída, os bancos pretendem criar uma holding que integrará e gerenciará os negócios, com objetivo de obter ganhos de sinergia, "estruturação de novos negócios de private label, outros negócios afins e construção de um modelo de empresa que possibilite a oferta de cartões com bandeira de atuação em âmbito nacional".

As instituições anunciaram na sexta-feira passada a compra de participações adicionais na Cielo do Santander que elevarão a fatia dos bancos brasileiros na companhia de cartões para 28,65 por cento. Os bancos informaram ainda que consideram futuramente ter outro sócio na Cielo.

Ford tem lucro de US$2,1 bi no 1o tri, melhora perspectiva


A Ford Motor divulgou nesta terça-feira um lucro líquido de 2,1 bilhões de dólares para o primeiro trimestre, acima das expectativas de Wall Street, com a produção e vendas na América do Norte subindo, fazendo a empresa revisar para cima sua perspectiva para "lucros sólidos".

A Ford, segunda maior montadora dos Estados Unidos, elevou seu plano de produção na América do Norte e a perspectiva para seu braço financeiro Ford Motor Credit. Agora, a empresa espera que o lucro da Ford Credit seja o mesmo que o apurado em 2009, ante visão anterior de um pouco menor.

O lucro líquido da montadora foi de 0,50 dólar por ação no trimestre, ante prejuízo de 1,4 bilhão de dólares um ano antes, ou 0,60 dólar por ação. A receita subiu para 28,1 bilhões de dólares, contra 24,4 bilhões de dólares na relação anual.

Excluindo-se itens não-recorrentes, o lucro foi de 0,46 dólar por ação. Nessa base, analistas esperavam lucro de 0,31 dólar por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.