A bolsa termina esta semana sem ter uma direção definida. Ora os balanços corporativos e indicadores bons puxavam altas, ora os dados ruins levavam para quedas. Hoje o investidor se rendeu ao sentimento de cautela depois de ter sustentado ligeiros ganhos e otimismo mesmo com indicadores econômicos america-nos e chineses piores do que o esperado. A verdade é que a semana chegou ao fim sem notícias substanci-almente positivas.
Mercado Corporativo
LUCRO DO CITIGROUP CAI 37%, PARA US$ 2,7 BI, NO 2º TRIMESTRE
O Citigroup registrou lucro de US$ 2,7 bilhões no segundo trimestre, queda de 37% ante o mesmo período do ano anterior,
afetado por receita menor na unidade de banco de investimentos.
O terceiro maior banco dos Estados Unidos teve um lucro de US$ 0,09 por ação, contra US$ 4,28 bilhões, ou US$ 0,49 por ação
um ano antes.
LUCRO DO BANK OF AMERICA FICA EM US$ 3,1 BI E SUPERA EXPECTATIVAS
O Bank of America Corp, maior banco dos Estados Unidos em ativos, apresentou nesta sexta-feira resultado trimestral melhor
que o esperado, com custos de crédito caindo pelo quarto trimestre consecutivo.
O banco registrou lucro líquido de US$ 3,1 bilhões, ou US$ 0,27 por ação, contra US$ 3,2 bilhões, ou US$ 0,33 por ação, um ano
antes. A receita livre de despesas com juros caiu para US$ 29,4 bilhões contra US$ 33,1 bilhões.
DECISÃO SOBRE VENDA DA VIVO ESTÁ NAS MÃOS DE LISBOA
A parceria da Portugal Telecom com a Telefónica se esgotou e a empresa portuguesa deve vender sua participação na Vivo,
afirmou o Banco Espírito Santo, importante acionista do grupo português, nesta sexta-feira.
Segundo a agência oficial de notícias de Portugal, Lusa, Ricardo Salgado, presidente-executivo do BES, afirmou que a Portugal
Telecom tem que usar os recursos da venda para preparar novas parcerias com grupos brasileiros.
A Telefónica ofereceu 7,15 bilhões de euros pela parte da Portugal Telecom na Vivo.
