Na segunda semana de junho, temos como destaque a reunião do Copom na quarta-feira, o PIB brasileiro
do primeiro trimestre amanhã, a leva de indicadores de maio na China, novos dados que põem à prova
a recuperação nos EUA e, na Europa, a crise das dívidas soberanas. Adicionalmente, teremos o início
da Copa do Mundo, na sexta-feira. Aqui, a Bovespa ainda têm na pauta a provável votação dos projetos
do Pré-Sal, que poderá viabilizar a capitalização de Petrobras.
Hoje, os mercados internacionais operam em queda, refletindo a reunião do G-20, que aconteceu nesse
final de semana. Os ministros das finanças não chegaram a um consenso de quais as melhores medidas
para resolver a crise na Europa, alguns acham que manter os estímulos fiscais é uma das saídas, enquanto
outros estão um pouco mais preocupados com a situação. Além disso, contribuindo para o tom
de cautela, a Alemanha sofre resistência interna em relação a ajuda aos países do bloco, surgindo rumores
de que o país poderia bloquear os recursos destinados ao pacote.
Entrando no radar, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou que os desafios fiscais
do país são piores do que o esperado e que um fracasso em combater o déficit de mais de 10% do PIB
terá "implicações enormes". O novo governo do Reino Unido traça nesta semana um plano para controlar
o rombo de 156 bilhões de libras no orçamento (US$ 225,63 bilhões), tomando decisões que atendam
às prioridades públicas.
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